terça-feira, 10 de maio de 2011

A chegada ao Oasis de Saphyr


Foram dias de caminhada pelas areias do deserto, desde Nine Seals até as dunas que davam acesso ao Oasis do Pasha. A caravana era composta por meus homens, e mais alguns do Oasis, como Rask que seguia ao meu lado frente aos homens. Haviam ordens expressas do Pasha que a tal livre retirada do Oasis não fosse tocada. Ninguem entendia o porque, mas Rask fez questão de garantir que a ordem seria cumprida. Nem a livre, nem a escrava de cabelos dourados. Montamos acampamentos durante 7 luas de viagem e enfim chegamos aos portões do grande Kasbah. As entradas do Oasis eram guardadas por homens ocultos pelas areias. Passamos por eles e seguimos para dentro do Kasbah. As mulheres foram entregues conforme fora solicitado. A primeira noite fora de descanso apos as 7 luas. Fomos recepcionados pelo Pasha e garantida nossa estadia em segurança.
Os homens diziam que ele havia se livrado do antigo primeira espada e dos conselheiros de seu pai, mandando a todos para Nine Seal, precisava de vizir para governar seus novos vassalos, e ninguem melhor do que pessoas que eram de confiança de seu pai. Não o condeno. Sangue jovem requer corpos jovens consigo. Com esse plano ele agradou a todos, os velhos que queriam poder, os novos que queriam crescer.. e ele mesmo que tem liberdade para agir como bem entender sem a sombra de Sammir sobre si.
Na noite seguinte fui chamado a presença do homem. Ele tinha assuntos militares a tratar comigo. Sai do quarto reservado e segui pelo grande pátio. Ouvi dizer que o tal homem tem um harem com 200 mulheres, era possivel ver algumas das beldades do Pasha caminhando pelo Kasbah, cuidando das vontades do Pasha. Rask, seu vizir tambem tinha acesso livre as dependencias e fora ele quem me guiou até a varanda do segundo andar.
O homem estava lá, repleto de mulheres aos seus pés, deslumbradas com a juventude do Pasha, bebia Kalana como se fosse uma bota de água. Sentei-me enquanto as Kajiras eram chamadas para dançar. O som dos instrumentos tocados na festa dos guerreiros no patio podiam ser ouvidas em meio Tahari. O Pasha havia entregue 150 mulheres do Harem de Nine Seals alem das escravas do Kasbah para a diversão dos homens, bebida e comida sem economias, alem de presentes com pedras e tecidos. Os homens estavam fascinados.
Aquela noite ele me fez a proposta de aliança. Uma troca de ajuda em prol do nosso crescimento. Havia um plano traçado para invadir o Oasis de Kashmir, do Pasha Abadiah. O homem possui mais 1 tribo independente ao auxilio dele, mas possui poucos homens em seu Kasbah. Aceitei a proposta enquanto tinha a visão da bela dançarina que entrava. Entre as kajiras que serviam e dançavam duas chamavam a atenção. A de cabelos dourados, preferida do Pasha e uma Kajira de cabelos tão negros quanto a noite do deserto, e olhos tão azuis quando a mais pura água de um Oasis. Ela dançava como se todo seu corpo fosse feito das areias quentes que se movem ao sabor do vento. Havia uma graça nos movimentos, uma força no olhar quando ela encarava o Pasha. Naquele momento eu quis aquela devoção para mim. Naquele momento eu quis a Kajira do meu aliado.
Por coincidência, ele a designou para cuidar das minhas vontades aquela noite, como um presente, ela deveria providenciar meu banho, alimento e companhia. Mas nao deveria passar muito alem disto. A Kebait era seda branca. O Pasha me deu sim um presente, exposto em uma vitrine de cristal...

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